quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Previsões otimistas para Cloud

Em qualquer conversa sobre a Tecnologia da Informação hoje em dia, a Computação na Nuvem é uma das pautas mais quentes. Com um potencial para revolucionar a informática com a qual trabalhamos atualmente, o Cloud já não é novidade e nem causa tanta estranheza em executivos. Entre seus principais atrativos, o custo e a otimização de aplicações, que podem contar com o expertise de equipes dedicadas.
Para a CA Technologies, a tecnologia ganhará um grande impulso em 2012. Baseando-se em observações de mercado, a companhia chegou a estabelecer previsões para este ano, com certa ênfase na maturidade das ferramentas disponíveis para a TI. Para Rosano Moraes, vice-presidente de Virtualização, Automação, Gerenciamento de Serviços e Cloud da companhia para a América Latina, a nuvem ganhará ainda mais força no Brasil. "Estima-se que o Brasil tenha 57% de crescimento ao ano nos próximos três ou quatro anos, então percebemos um volume bem expressivo em relação às possibilidades", diz.

Em relação ao ano passado, a diferença, segundo Moraes, é uma adesão maior da nuvem em empresas maiores, optando por trabalhar com aplicações SaaS, por exemplo, "para reduzir custo operacional ou melhorar a eficiência". "A ideia é ter um trabalho muito mais personalizado e isso demanda informação e capacidade de processamento", diz, alegando que a tendência é de companhias acabarem utilizando serviços de provedores de confiança com os quais ja trabalham.
O avanço da computação na nuvem não significa a extinção de outras tecnologias. Tanto é que o executivo acredita em uma nova utilidade agregada aos tradicionais mainframes, utilizando a capacidade ociosa para fornecer o Cloud privado. "Quando se tem uma estrutura de automação como da CA, entra a disponibilização de capacidade às empresas e servidores para criar esse ambiente baseado em todo o negócio de configurar, criar e remover de acordo com a necessidade", diz. Segundo o vice-presidente da companhia, a automação é importante para reduzir erros, entender as demandas e provisionar operações sem correr riscos de gastos elevados com contingência.
Outra tendência apontada pelo executivo é a de observarmos o crescimento de uma "TI híbrida", uma "combinação de on-site e off-site; cloud e sistemas legados; público e privado; físico e virtual; seguro e social; corporativo e consumidor final; desktop e servidor; móvel e estático". De acordo com Rosano Moraes, o segmento corporativo começará a utilizar "mais provedores e serviços de computação na nuvem nos próximos anos".
Diante desse cenário, o CIO passará a ser um "gestor de contratos", uma tarefa complexa para "garantir a qualidade e níveis de serviços, passando a ser um grande interlocutor nas empresas". Com isso, toda ele garante o funcionamento de toda a cadeia de processos de forma satisfatória e dentro de um custo previsível. "Ele tem de entender como cada parte vai suportar o negócio", completa.
Com tudo isso, haverá um crescimento na confiança sobre a segurança da tecnologia, mas a Cloud pública perderá espaço. "A adesão maior será do mercado corporativo, que busca uma coisa mais próxima da qual já tem, pagando pela qualidade", afirma Moraes. "Esse cliente procura os provedores mais bem aparelhados e cria nuvens privadas dentro de um provedor conhecido, do qual recebe serviços", completa, citando grandes operadoras de telecomunicações, como a Vivo e a Oi, já se estruturando para demanda. "As aplicações com menor custo de gestão e inclusive de atualização vão atrair, deixando para a área de TI somente o essencial", finaliza.

Fonte:
http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10561&sid=29

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