Em qualquer conversa sobre a Tecnologia da
Informação hoje em dia, a Computação na Nuvem é uma das pautas mais
quentes. Com um potencial para revolucionar a informática com a qual
trabalhamos atualmente, o Cloud já não é novidade e nem causa tanta
estranheza em executivos. Entre seus principais atrativos, o custo e a
otimização de aplicações, que podem contar com o expertise de equipes
dedicadas.
Para a CA Technologies, a tecnologia ganhará um grande impulso em
2012. Baseando-se em observações de mercado, a companhia chegou a
estabelecer previsões para este ano, com certa ênfase na maturidade das
ferramentas disponíveis para a TI. Para Rosano Moraes, vice-presidente
de Virtualização, Automação, Gerenciamento de Serviços e Cloud da
companhia para a América Latina, a nuvem ganhará ainda mais força no
Brasil. "Estima-se que o Brasil tenha 57% de crescimento ao ano nos
próximos três ou quatro anos, então percebemos um volume bem expressivo
em relação às possibilidades", diz.
Em relação ao ano passado, a diferença, segundo Moraes, é uma adesão
maior da nuvem em empresas maiores, optando por trabalhar com aplicações
SaaS, por exemplo, "para reduzir custo operacional ou melhorar a
eficiência". "A ideia é ter um trabalho muito mais personalizado e isso
demanda informação e capacidade de processamento", diz, alegando que a
tendência é de companhias acabarem utilizando serviços de provedores de
confiança com os quais ja trabalham.
O avanço da computação na nuvem não significa a extinção de outras
tecnologias. Tanto é que o executivo acredita em uma nova utilidade
agregada aos tradicionais mainframes, utilizando a capacidade ociosa
para fornecer o Cloud privado. "Quando se tem uma estrutura de automação
como da CA, entra a disponibilização de capacidade às empresas e
servidores para criar esse ambiente baseado em todo o negócio de
configurar, criar e remover de acordo com a necessidade", diz. Segundo o
vice-presidente da companhia, a automação é importante para reduzir
erros, entender as demandas e provisionar operações sem correr riscos de
gastos elevados com contingência.
Outra tendência apontada pelo executivo é a de observarmos o
crescimento de uma "TI híbrida", uma "combinação de on-site e off-site;
cloud e sistemas legados; público e privado; físico e virtual; seguro e
social; corporativo e consumidor final; desktop e servidor; móvel e
estático". De acordo com Rosano Moraes, o segmento corporativo começará a
utilizar "mais provedores e serviços de computação na nuvem nos
próximos anos".
Diante desse cenário, o CIO passará a ser um "gestor de contratos",
uma tarefa complexa para "garantir a qualidade e níveis de serviços,
passando a ser um grande interlocutor nas empresas". Com isso, toda ele
garante o funcionamento de toda a cadeia de processos de forma
satisfatória e dentro de um custo previsível. "Ele tem de entender como
cada parte vai suportar o negócio", completa.
Com tudo isso, haverá um crescimento na confiança sobre a segurança
da tecnologia, mas a Cloud pública perderá espaço. "A adesão maior será
do mercado corporativo, que busca uma coisa mais próxima da qual já tem,
pagando pela qualidade", afirma Moraes. "Esse cliente procura os
provedores mais bem aparelhados e cria nuvens privadas dentro de um
provedor conhecido, do qual recebe serviços", completa, citando grandes
operadoras de telecomunicações, como a Vivo e a Oi, já se estruturando
para demanda. "As aplicações com menor custo de gestão e inclusive de
atualização vão atrair, deixando para a área de TI somente o essencial",
finaliza.
Fonte:
http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=10561&sid=29
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