Segundo recentes pesquisas realizadas pela empresa Ernst & Young,
77% dos executivos entrevistados assumiram que suas empresas correm
algum risco de vazamento de dados, perdas de dados estratégicos e danos à
imagem corporativa através das novas formas de comunicação na web.
Mesmo sabendo dos riscos a que estão expostas, as organizações
corporativas têm permitido o uso dessas ferramentas sem a devida
cautela.
Entre as formas de interação por meio da internet se destaca a
crescente utilização das redes sociais no âmbito corporativo como
ferramenta para estabelecer conexão com clientes, um processo chamado
marketing comunitário.
Apesar das potencialidades desses mecanismos de comunicação não
estarem sendo totalmente exploradas, os riscos para as empresas são
inegáveis e extremamente nefastos.
Primeiramente, é necessário que os departamentos de RH, TI e
jurídico, juntos, estabeleçam um plano de ação, definindo os objetivos e
os meios para desenvolver o trabalho e implantar o código de uso para
as redes sociais, visando a redução de riscos decorrentes do mau uso
dessas ferramentas.
O perigo na liberação das redes sociais sem controle e de uma norma
que regule a sua utilização possibilitará a divulgação indevida de dados
sensíveis da empresa, problemas de privacidade, queda de produtividade
das equipes (cyberslacking), emprego indevido da marca na internet,
manifestações dissonantes com a política e pensamento da empresa,
engenharia social para obter dados, clicar em links reduzidos pelo
”migre.me” e outras aplicações similares que escondem códigos
maliciosos, entre outras ações.
Oportuno destacar que a empresa é totalmente responsável pelos atos
de seus colaboradores caso estes venham ocasionar danos a terceiros. A
omissão do administrador em não implementar os controles de segurança
necessários para mitigar os riscos poderá acarretar sua responsabilidade
solidária com a empresa e implicar na perda de seus bens pessoais.
É imprescindível que a organização corporativa somente libere as
redes sociais com o código devidamente implantado. Após, deverá
monitorá-la, bem como o que for mencionado sobre seu nome e responder
rapidamente, por exemplo, a um incidente. Desta forma, é possível
reduzir as consequências negativas que as redes sociais poderão
acarretar para os negócios, como prejuízos financeiros e,
principalmente, danos irreversíveis à imagem da empresa.
Fonte:
http://www.tiespecialistas.com.br/2010/11/as-redes-sociais-corporativas-e-as-implicacoes-legais/
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